Cada vez mais as crianças e adolescentes participantes dos programas Recriar e Alecrim se portam como os autores da própria história deles nestes programas. No mês de junho as atividades emocionaram, divertiram e permitiram novos aprendizados a eles. E no início de julho passaram a dar vida às suas ideias, como a “Missão Arco-íris” e o “Circo Sonholândia”.
Confira, nas palavras da arte-educadora Diviane Helena, como foram as atividades da primeira semana de julho do Recriar & Alecrim:
Brincar com cobertas, adivinhar as cores do abraço fofo. Cócegas, deitar e rolar. Calma sem igual, paciência de um instante. Um sarau musical. Cantar a despedida, o coração derretido, uma dança inaugural. Abajour acende, sorrisos encantam. Falar de amor. Apaixonar-se. O que desperta? Escrever a emoção, dar outra vida, outra via. Uma nova opção de existir. Menino baila bailarina, meio palhaço, meio equilibrista. O que é cafuné? Formas de acarinhar. Com Manoel de Barros imaginar um rio, uma árvore. Luz da cor do sol. Apresentar o circo a quem há pouco chegou, começamos a nos aproximar, ou nos aproximara de nós. Uma trupe de palhaços a nos visitar.
O que é amizade? Amar o outro, confiar, caminhar junto, escutar. Pra confiar é preciso conhecer. Companheirismo nasce na construção coletiva. Ser artista é ser generoso, humilde, humano. Fazer com amor, dar de si e com o outro. Seguir a confeccionar as cores da missão arco-íris. Cores do interior do avental a nos receber quando entramos. A rua encantada de poesia, a menina que queria cantar, a garota e a gatinha, a flor que andou na lua. Histórias, poesias, imaginação, possibilidades experienciais. Dar e receber, compartilhar. “A sofia parece ser encantada pela vida”. Escolher o que vier no coração. Surpresas…
Criar juntos nos faz encontrar o esquecido dentro da gente, aquela luz. Seu irradiar ilumina o diadia. Coisas começam a brotar para além dos muros daqui.
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